Crianças não podem votar ou serem votadas? Depende! No projeto Plenarinho, da Câmara dos Deputados, crianças e adolescentes do Brasil participam de eleições, organizam o horário político, escrevem projetos de lei e votam em comissões da Câmara e do Plenário, assim como fazem as deputadas e os deputados em Brasília.
O Plenarinho defende “um jeito criança de ser cidadão” e promove a educação para a democracia, o que significa mostrar às crianças a importância de um governo do povo. Além de concursos de desenho e de história, estudantes do Ensino Fundamental participam de ações como a Câmara Mirim e o Eleitor Mirim.
Na Câmara Mirim, as crianças atuam como deputadas, criando projetos de lei que são debatidos e votados por elas. As leis são normas criadas para a vida em sociedade e definem os limites da liberdade de cada um, dizendo o que pode e o que não pode. Todo ano, são escolhidos três projetos, que depois ficam à disposição dos deputados adultos e podem virar leis de verdade.
No Eleitor Mirim, a cada dois anos, estudantes participam de eleições. Eles inventam candidatos e partidos, organizam toda a campanha e votam em uma urna eletrônica igual a que é usada pela Justiça Eleitoral. Nas últimas eleições, em 2018, venceu Justinho, um leão membro do Partido da Renovação Jovem (PRJ).